Palavra da

VIDA

"... e as nossas mãos tocaram da Palavra da vida"

1 JOÃO 1:1
INÍCIO

DEZEMBRO

DIA 1 - ​​Ezequiel 40-41; 2 Pedro 3
DIA 2 - Ezequiel 42-44; 1 João 1

Vários homens e mulheres na Bíblia tiveram experiências pessoais com Deus que mudaram a sua forma de ver a vida. Na verdade, a forma como conheceram Deus, deu-lhes características e perspetivas únicas, que não aconteceriam se não fossem essas experiências.

Estamos na reta final do ano, e tivemos, com certeza, momentos em que fizemos este plano com mais ou menos intensidade, com maior ou menor foco. Muitas vezes, não conseguimos, outras tantas, foram motivo de explorarmos e conhecermos mais a Palavra do nosso Criador. O que importa realçar é que todas as experiências pelas quais passamos na vida conseguem determinar quem somos e quem poderemos chegar a ser.

Homens como Abraão e Moisés, um dia conheceram Deus face a face. Abraão viu-O como o “El Shaddai”, que significa o “Deus Todo-Poderoso” e Moisés conheceu-O como o “Grande Eu Sou”. Essa visão que tiveram de Deus, essa revelação da Sua pessoa, transformou todo o seu futuro. Abraão, depois de conhecer Deus dessa forma tornou-se o “Amigo de Deus”, o “Pai da fé” e Moisés uma figura de Cristo que libertou o povo da escravidão. Ver Deus deu-lhes uma nova identidade, um novo reconhecimento da sua própria pessoa.

Isto faz-nos perceber que, à medida que mergulhamos no conhecimento da Palavra, podemos não só conhecer melhor Deus como nos conhecer melhor a nós mesmos. Quem somos hoje e quem somos chamados a ser. Não desista de prosseguir a estudar e a ler a Palavra deste Deus que O ama, e que está disposto a mudar a sua perspetiva de si mesmo. Não é o que somos hoje que determina quem somos amanhã. Mas serão, com certeza, as escolhas de hoje que determinam quem seremos amanhã!  

DEVOCIONAL DA SEMANA: A FÉ COMO ÚNICA CERTEZA NA VIDA

Vivemos num mundo em constantes mudanças, em tempos insólitos. Ao longo dos séculos, vários são os parâmetros, as filosofias e as correntes ideológicas que, de alguma forma, regem o mundo e a sociedade. Isso significa que uma cosmovisão, ou a forma de pensar e ver o mundo, de há centenas de anos, não pode servir de modelo para o mundo que vivemos hoje. Aliás, atrevo-me a dizer que até a cosmovisão que tínhamos há uns meses atrás, não se compara com a forma como vemos e veremos o mundo nos próximos meses. Isso deixa-nos claro, que as correntes filosóficas, os pensamentos, as ideologias que surgem, não podem, em nenhum momento e de nenhuma forma, serem a base para apoiarmos, firmarmos e, até, segurarmos a nossa vida. Porque uma coisa as caracteriza: a incerteza.

A forma como vivemos o mundo hoje é bem diferente do que vivíamos há uns meses atrás. As prioridades mudaram: há pouco tempo falávamos de eutanásia, agora apressamo-nos a salvar vidas. Penso que por mais que o homem tente, há um senso de eternidade, um medo do desconhecido, que o envolve e não o faz descansar. De repente, as pessoas estão à procura no baú de recordações e receitas, começam a valorizar a família e as pessoas que têm ao seu redor, dão conselhos de segurança e animam-se umas às outras com a frase que ficou célebre: “Tudo vai ficar bem!” Que necessidade tem o homem de sentir-se seguro, de sentir que tem o controlo, quando percebe que não o tem e que lhe fugiu a capacidade de decidir, passou a estar sujeito às deliberações de outros!

Tudo isto nos faz perceber o quão inseguro e instável é o nosso mundo; quando menos esperamos a realidade muda, e não muda só por um momento, por um tempo, mas muda de forma a condicionar para sempre o curso da vida, das decisões, da economia, da própria História! 

Chegando a esta conclusão, qualquer um de nós pode facilmente entender que a vida como a conhecemos não pode sustentar-se em algo que, no fundo, concluímos que é instável. A nossa vida tem que ter um fundamento muito mais firme, claro, sustentável. E isso leva-nos a chegar à conclusão que, a única coisa verdadeiramente firme que nos dá segurança do que aconteceu ao nosso passado, do que sucede ao nosso presente e do que sucederá ao nosso futuro, é a Palavra de Deus! 

“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” – Marcos 13:31. 

A Palavra de Deus é a única que não muda, independentemente das crises mundiais, dos problemas atmosféricos ou das tempestades económicas! 

Muito pelo contrário, ela protege-nos, antevê todos esses acontecimentos, e permite-nos estar um passo à frente de todas essas situações! É certo que, como filhos de Deus, precisamos de buscar o Seu rosto a cada dia para receber a Sua graça divina. Não obstante, nem todos os cristãos experimentam essa graça e avivamento. Para experimentar isso, temos que nos preparar. Temos que desenvolver a nossa cosmovisão por meio do conhecimento e da compreensão do mundo espiritual. Precisamos de aprender a ver o mundo da forma como Deus o vê, para alcançarmos a verdadeira e plena felicidade.

Génesis 1:2-3 diz:
“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus: Haja luz. E houve luz.” 
 
De uma forma simples, podemos ver como a terra, o abismo e as águas pertencem a um mundo visível. Mas Deus, que pertence ao invisível, declarou sobre a terra, sobre o mundo visível, “Haja luz” e houve luz. Todas as coisas que hoje vemos e conhecemos, desde o sol, a lua, as estrelas, os mares e a terra, foram criados por um Deus invisível!

E quando nós entendemos que estamos neste mundo, sujeitos ao espaço, à matéria e ao tempo, mas que, ao mesmo tempo, podemos também ter acesso ao mundo espiritual, invisível mas real, então podemos facilmente entrar numa compreensão de que nos é possível experimentar algo poderoso, pois a dimensão espiritual cria, governa e transforma as nossas circunstâncias de tempo, espaço e matéria!

O nosso Deus é sem limites, exatamente porque vive numa dimensão que não tem limites! Quando entramos nessa dimensão, pela fé Nele, é possível experimentar e receber algo diferente e sobrenatural, que nos transcende mas que nos alcança!

A fé está relacionada com obediência, pois é disso que ela realmente trata. A fé ajuda-nos a reverter as situações da vida, a superar as limitações e fraquezas e, assim, alcançar a felicidade.

É interessante observar os milagres de Jesus. Quando as pessoas se aproximavam com as aflições da vida, com doenças, morte, enfermidade, angústias, Jesus não dizia: “Eu curei-te”, mas dizia “a tua fé te curou”. E ele dizia isto, quando agia através do homem. Ou seja, quando havia fé no homem para receber Dele. Quando acalmou a tempestade, ou multiplicou os pães e os peixes, fê-Lo por Ele mesmo, porque aí não havia o elemento fé do homem. Sempre que Jesus agia por intermédio da fé que encontrava no homem, ele nunca deixou de dizer: “a tua fé te curou”. O fundamental é que Jesus agia segundo a fé que Ele encontrava no homem. O mesmo acontece hoje. Deus procura em nós fé, para que possamos superar as limitações e fraquezas da nossa vida. Em Marcos 5:21-43, temos a descrição de como Jairo, um dos principais da sinagoga, procura Jesus e pede-Lhe que vá até à sua casa, para curar a sua filha. 

Quando Jesus e Jairo se dirigiam para lá, um dos seus servos correu ao seu encontro e, em lágrimas, disse-lhe:

“- A sua filha já está morta. Não incomode mais o Mestre”. 
Que misto de emoções e sentimento não estariam ali, no coração de Jairo! Angústia, desespero, tristeza, frustração, com certeza se apoderaram dele. A última esperança estava em Jesus, mas já tinham chegado tarde demais. Tudo à sua volta estava destruído, a morte consumada. Mas é aí que Jesus lhe diz: “Não temas; crê somente”. Se Jairo agisse conforme as suas emoções, no que ele estava a ver, simplesmente poderia dizer-Lhe: – Não ouviste? Já morreu. Vou crer em quê? Já não há nada que possamos fazer!

Mas não foi isso que ele respondeu. Não importando o que provavelmente ele estava a sentir, ele decidiu crer! E foi essa decisão que levou Jesus até à menina e ela ressuscitou! 

A fé não é uma emoção, é uma decisão. Eu decido, eu escolho crer em vez de ficar paralisada com o que a realidade me mostra. Fé é crer em Deus e na Sua Palavra, ainda que o coração esteja magoado, frustrado e desesperado. Ainda que o medo me queira assombrar. Em todos os momentos, sejam fáceis ou difíceis, eu vou crer!

Muitas pessoas dizem ter fé, mas, na realidade, o que elas têm é simplesmente uma forma positiva de ver a vida. Mas quando as circunstâncias difíceis chegam, aí é que vemos realmente a fé de alguém; é quando as circunstâncias são adversas que se revela o tamanho da fé. É quando a pessoa atravessa uma situação frustrante, que se pode saber se a sua fé é viva ou morta. Se se vai apegar a Deus, ou desesperar perante a circunstância.

Muitas vezes, Deus vai deixar-nos caminhar aparentemente sozinhos, tomarmos decisões e fazermos com as nossas próprias forças. Mas é quando chegamos àquele momento em que entendemos que nada mais podemos fazer por nós mesmos, é quando entregamos tudo a Ele e dizemos: “Eis-me aqui, faz a Tua vontade em mim, guia-Me no teu propósito”, que verdadeiramente a vitória chega! Deus, às vezes, vai permitir-nos chegar ao ponto de nós mesmos entendermos onde está a nossa confiança, e quando nos aprova no exame, Ele vem e manifesta o Seu poder e autoridade.

Por nós mesmos não podemos, mas pela fé em Deus, poderemos alcançar todas as vitórias.

A fé, em Deus e na Sua Palavra, é o único fundamento onde realmente podemos apoiar a nossa vida. A fé em Deus é, realmente, a nossa única certeza na vida. porque mesmo que, à nossa volta, tudo desmorone, a incerteza seja uma certeza, há algo eterno e vivo que não muda e que deve ser, essa sim, a certeza onde está fundamentada a nossa vida: a Palavra de Deus! Essa é eterna, verdadeira e jamais falha! Enquanto o mundo se corrompe, a Palavra de Deus permanece fiel e segura. Num mundo incerto, a Palavra de Deus é a nossa segurança e certeza! Tenha nela a Sua esperança!

Ana Ferreira - blog: www. anamferreira.pt

DIA 2 -​ ​Ezequiel 42-44; 1 João 1
DIA 3 - ​​​​Ezequiel 45-46; 1 João 2
DIA 4 - ​Ezequiel 47-48; 1João 3
DIA 5 - ​​​​​​​Daniel 1-2; 1 João 4
DIA 6 - ​​​Daniel 3-4; 1 João 5
DIA 7 - ​​​​​Daniel 5-7; 2 João
DIA 8 - ​Daniel 8-10; 3 João
DIA 9 - ​Daniel 11-12; Judas

Primeira semana de dezembro! Talvez haja, neste momento, uma certa azáfama. Compras, presentes, ceia de natal, reunir a família… tanta correria! Haverá, com certeza, tantas outras pessoas que não estão propriamente a viver essas preocupações, mas outras: talvez na área da saúde, dos relacionamentos, da família… enfim, as realidades são tão distintas, de casa para casa, de família para família, de pessoa para pessoa. Situações, circunstâncias, problemas, batalhas, vitórias… todas estas coisas são trilhadas em locais distintos, por diferentes pessoas, em contextos tão diferenciados. Pode colocar-se a questão: E Deus? Como está atento e sabe todas, absolutamente todas as coisas? Estará comigo, e com o outro e com o outro? Será conhecedor desta, e desta e da outra situação? Que tremendo é o nosso Deus! Que incrível se torna saber que Ele está presente, ao mesmo tempo, em tantas vidas e situações diferentes!

Não tema! Deus está sempre consigo! “Senhor, tu me sondaste, e me conheces. Tu conheces o meu assentar, e o meu levantar: de longe entendes o meu pensamento. Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos. Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó Senhor, tudo conheces…” – Salmos 139.

Nesta primeira semana de dezembro, e reta final para terminar o ano, o desafio, para além de continuar a leitura bíblica, é que possa aceder a ​anchor.fm/anaferreira e, a cada dia da semana, escute um PENSAMENTO DE PAZ. São 7 áudios com pequenas reflexões, que o ajudarão a meditar nas promessas de Deus para si! No carro, em casa, no seu telemóvel, escute e seja edificado!  

Clique aqui: anchor.fm/anaferreira

DIA 10 - ​​​​​Oséias 1-4; Apocalipse 1
DIA 11 - ​​Oséias 5-8; Apocalipse 2
DIA 12 - ​​​​​​​​Oséias 9-11; Apocalipse 3
DIA 13 - ​​​​Oséias 12-13; Apocalipse 4
DIA 14 - ​​​​​​Joel 1-3; Apocalipse 5
DIA 15 - ​Amós 1-3; Apocalipse 6
DIA 16 - ​​Amós 4-6; Apocalipse 7

O ano está a terminar e conseguimos começar a fazer uma retrospetiva de tudo o que já aconteceu até aqui. Talvez encontremos momentos em que falhámos, em que tomámos decisões precipitadas; mas também encontraremos, com certeza, momentos que não esperávamos viver, alegrias, surpresas!

O interessante da vida é isto: a imprevisibilidade. O que nos faz lembrar as palavras de Tiago quando disse: “… digo-vos que não sabeis o que acontecerá amanhã. Porque, que é a nossa vida? É um vapor que aparece por um pouco, e depois se desvanece; Em lugar do que devíeis dizer: Se o Senhor quiser, e se vivermos, faremos isto ou aquilo.” (Tg. 4:14-15).

Aqui Deus alerta-nos para o facto de pouco ou nada sabermos sobre o nosso dia a dia. Talvez tenhamos feito planos e projetos que não chegámos a cumprir; idealizámos tempos para sucederem coisas e não sucederam. Mas o que podemos depreender disso é algo que se chama dependência. Quando permitimos que Deus governe, atue e dirija os nossos passos, reconhecemos a nossa dependência Dele. Não só reconhecemos, como anelamos por isso. Sermos dependentes Dele traz-nos segurança, paz e estabilidade.

Esta semana meditaremos sobre alguém que viu a sua vida “virada do avesso” quando recebeu uma visita do céu. Quanto de nós estamos dispostos a dar a Deus para que Ele cumpra a Sua vontade na terra? Se escolhemos dar tudo, Ele com certeza também nos presenteará com o tudo Dele!

Feliz semana!

DEVOCIONAL: A FIDELIDADE DE MARIA

“Uma das declarações mais incrivelmente cheias de fé em toda a Bíblia é a resposta de Maria ao anjo Gabriel quando ele lhe diz que ela ficaria grávida do filho de Deus, Jesus, por meio do Espírito Santo. Embora o plano de Deus tenha virado o seu mundo de cabeça para baixo, a resposta de Maria é de completa submissão: “Sou serva do Senhor; que aconteça comigo conforme a tua palavra”.

Facilmente lemos histórias de pessoas na Bíblia, como Maria, e pensamos: “Bem, é claro que ela teve fé! Ela é Maria, a mãe de Jesus!”. Porém, Deus quer que lembremos, que antes de ser Maria, a mãe de Jesus, ela era apenas Maria, uma pessoa comum como você e eu. Podemos imaginá-la apaixonada por José e animada para o seu casamento que aconteceria em breve. Podemos também pensar nas longas conversas em sua casa sobre os muitos planos que tinham para a sua nova vida.

Cada dia comum deu a Maria muitas pequenas oportunidades de se voltar para Deus com fé ou se afastar de Deus com dúvidas ou egoísmo. E a cada dia, Maria escolhia dizer sim às pequenas coisas que Deus colocava diante dela, pois ela compreendeu que devemos ser fiéis no pouco. E então – um anjo aparece. De repente, essa mulher comum, neste dia comum, fica cara a cara com um enviado do seu Deus extraordinário. Gabriel lembra-a, conforme o verso 37, que “nada é impossível para Deus”. Apesar de estar amedrontada e confusa, esta proclamação parece ser toda a garantia de que Maria precisava.

Podemos afirmar com segurança que uma das razoes pelas quais Deus escolheu Maria para ser a mãe de Jesus é que Ele viu o coração dela, cheio de fé desde os pequenos momentos da vida. Esses passos diários de fé haviam sido o seu campo de treinamento, e o Senhor sabia que ela estava pronta para dizer sim ao plano extraordinário que Ele havia reservado para ela. Deus sabia que, ao longo da sua vida, Maria diria: “Nada é impossível para Deus”.

Ao dizermos sim aos momentos quotidianos e comuns da nossa vida, lembremo-nos de que estamos dizendo sim ao nosso extraordinário Deus. que Ele nos encontre fiéis, assim como Maria foi fiel. E vamos orar para que Deus nos use para fazer feitos maravilhosos e milagrosos.

Retirado de: Glorify App 

DIA 17 - ​​​​​​Amós 7-9; Apocalipse 8
DIA 18 - ​​​Obadias; Apocalipse 9
DIA 19 - ​​​​​​​​​Jonas 1-4; Apocalipse 10 
DIA 20 - ​​​​​Miqueias 1-3; Apocalipse 11
DIA 21 - ​Miqueias 4-5; Apocalipse 12
DIA 22 - ​​Miqueias 6-7; Apocalipse 13
DIA 23 - ​​Naum 1-3; Apocalipse 14

A pouco mais de duas semanas do final do ano, talvez muitos, quase todos ou mesmo todos, andam atarefados com presentes, preparações de ceias, reuniões de família! Tudo isso é importante e realça o amor que sempre deve existir!

No entanto, e porque o Natal é celebrado por uma única razão - JESUS - que nenhum de nós esqueça que mais do que qualquer outra pessoa, Jesus esteja sentado à mesa connosco naquele dia!
Que Ele seja o centro e foco das nossas conversas, que Ele seja o MOTIVO pelo qual nos reunimos, que Ele não esteja apenas nessa noite na nossa vida, mas todos os dias da nossa vida! Que hoje e sempre o nosso coração transborde de motivos para dar-lhe GRAÇAS!

Na verdade, nenhum de nós sequer existiria se não fosse o Seu amor e poder! Sempre estamos à procura de "razões" e "motivos" para dar graças, mas o SEU AMOR por nós é contrário isso: sem razões, sem motivos para nos amar. Apenas uma decisão soberana da Sua parte, que pode mudar a nossa vida para sempre!

E isso só nos pode levar a dar GRAÇAS! Esta semana, além de preparar tudo para o Natal, foque-se também em “ter a mesa” da sua vida pronta para O receber! Quando Jesus se senta à mesa consigo, Ele partilha, doa-se, responde-lhe, ensina-lhe as Suas verdades.

Deixe Jesus entrar e cear consigo!
Feliz semana!

DEVOCIONAL: TORNE-SE UM PACIFICADOR

Um dos pontos chaves das Escrituras é como os autores bíblicos pintam vivamente a imagem de Deus, desenhando a maneira certa de buscar a paz. Quando ofendemos a Deus com a nossa desobediência, Ele tomou a iniciativa de reconciliar um relacionamento connosco por meio da morte do Seu Filho na cruz. Por meio do sacrifício e da salvação de Jesus, não estamos mais sujeitos às nossas reações defensivas ou ao isolamento. Em vez disso, temos acesso à Sua paz, o que torna possível a nós ser um pacificador.

Se olharmos para o texto original da passagem de hoje, vemos que a palavra “paz” aqui significa harmonia, segurança e descanso. Essas palavras que definem a paz fazem-me recordar as bênçãos que Jesus traz para a nossa vida. Por O seguirmos, Ele dá-nos a capacidade de fazer as pazes. Quando o fizermos, Ele promete que seremos chamados filhos de Deus, como diz em Mateus 5:9. Ou seja, nós podemos ser uma representação da paz que Ele dá.

Então, quando Jesus disse que somos “abençoados” quando trazemos paz, é porque ser um pacificador permite-nos representar a profundidade de quem Ele é. Algumas pessoas fazem de tudo para provar que estão certas. Orgulho e arrogância os convencem de que deixar as diferenças de lado é sinal de fraqueza. Mas se pudermos captar a visão de Deus do que constitui ser um pacificador – trazer harmonia, segurança e descanso para uma situação difícil – isso nos permitirá sentir seguros e descansados no meio do conflito. Podemos permanecer sempre confiantes como filhos de Deus.

À medida que deixamos de lado incidentes e questões insignificantes, somos pacificadores. Quando somos os primeiros a dizer: “Desculpa”, damos paz. Quando falamos com calma em vez de gritar, trazemos paz à situação. Aprendendo a dar paz da maneira como recebemos a paz de Jesus, a Sua paz flui na nossa vida. 

Ser um pacificador é desafiador, e raramente algo que vem naturalmente de nós. Mas vale a pena buscar, em Deus, este traço de carácter, especialmente com celebrações de família a chegar, quando passamos tempo com entes queridos. Podemos ser lembrados hoje que em todos os conflitos temos a capacidade de trazer resoluções de paz. Por meio do Espírito Santo, somos capazes de trazer harmonia, segurança e descanso, porque crer na morte e ressurreição de Jesus abriu caminho para nós.

Retirado de: Glorify App 

DIA 24 - ​Habacuque 1-3; Apocalipse 15
DIA 25 - ​Sofonias 1-3; Apocalipse 16
DIA 26 - ​​​Ageu 1-2; Apocalipse 17
DIA 27 - Zacarias 1-4; Apocalipse 18
DIA 28 - ​​​​​​Zacarias 5-8; Apocalipse 19
DIA 29 - ​​Zacarias 9-12; Apocalipse 20
DIA 30 - ​​​Zacarias 13-14; Apocalipse 21
DIA 31 - ​​​Malaquias 1-4; Apocalipse 22

Última semana do ano! Em primeiro lugar: Feliz Natal! Que a paz e o amor de Deus o encham, que Jesus brilhe a cada dia na sua vida e que esta seja mais do que a celebração de um dia do ano, mas uma celebração a cada dia do ano: Jesus nasceu e veio habitar DENTRO de si!

Esta é aquela semana que nos dá o susto de pensar: “Meu Deus, já passou um ano!”

Quanto do que queríamos fazer realmente fizemos? Fomos surpreendidos? Aconteceu-nos algo que nunca imaginámos que pudesse suceder? Mais do que ficarmos pensativos, meditando no que poderíamos ou não ter feito, no que falhámos ou no que acertámos, pensemos no que APRENDEMOS!

Sim, porque com coisas boas e más SEMPRE devemos tirar uma conclusão proveitosa. De cada situação da nossa vida, tiremos uma lição, uma promessa, um motivo para mudarmos.

Jesus disse: “Amarás ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e de todo o teu entendimento, e ao teu próximo como a ti mesmo.”

Este é talvez o resumo dos mandamentos de Jesus: ama a Deus com TUDO o que há em ti e ama o próximo.

Esta é uma boa semana para colocarmos tudo isto em ordem na nossa vida: as prioridades estão certas? Troquei-as e nem dei por isso? O que aprendi a valorizar mais na vida? Falhei com Deus? Com o próximo? Comigo? O que posso melhorar? Perdoei?

Lembre-se que aquilo com que fica no ano velho, leva consigo para o ano novo. Então, descarte-se do que não vale: sejam maus pensamentos, maus caminhos, falta de perdão, amargura ou ódio. Decida entrar no novo ano de coração limpo, de mente limpa, disposto a começar em grande! E caminhe, salte e avance! Grandes coisas Deus tem preparado para os que O amam!

Feliz ano novo!

DEVOCIONAL: PREPARE-SE PARA O NOVO!

Ao contrário do que podemos pensar, o novo exige preparação. Aliás, quando desejamos coisas novas para a nossa vida, devemos focar-nos em preparmo-nos para elas. Quem vive à espera que o vento sopre a seu favor para fazer algo sempre vai sair desiludido.

Eclesiastes 11:4-5 diz: “Quem observa o vento nunca semeará, e o que olha para as nuvens nunca segará. Assim como tu não sabes qual o caminho do vento, nem como se formam os ossos no ventre da que está grávida, assim, também, não sabes as obras de Deus, que faz todas as coisas”.

Um exemplo muito bonito que está na Bíblia, é uma das histórias talvez mais conhecidas e mais contadas, principalmente nesta altura final do ano: a história de Maria.

Maria, uma jovem bonita e, segundo as Escrituras, de coração amável, foi escolhida para uma tarefa impensável! Sempre imaginamos, ingenuamente e por força da tradição, que Maria estava ali, sentada na sua casa, e “ups!” ela viu um anjo! Ele falou, ela prontamente obedeceu e pronto, nasceu Jesus!

Mas quem era Maria? Uma jovem como tantas outras do seu tempo, com certeza! Ansiosa e apaixonada, provavelmente pensava dia e noite no casamento, no seu amado José, no futuro que tinham pela frente. Projetos, sonhos, desejos, fervilhavam, certamente, no seu coração e na sua mente. Claramente que ela conhecia a Deus! a Bíblia diz que Deus era com ela e que ela achou graça diante de Deus. Não só ela O conhecia como Ele a conhecia!

Quando Maria foi visitada pelo anjo, ela não ficou surpreendida de existirem anjos! Mas surpreendida por aquela visita e pela forma como o anjo a tratou. “Mulher agraciada”, “o Senhor é contigo”, “bendita és tu entre as mulheres”. Porquê uma saudação assim? Porque desde o início Deus a queria afirmar! Confirmar ao seu coração a sua identidade! “Sim, tu és amada! Sim, minha filha tu achaste graça aos meus olhos! Sim, tu és abençoada!”

Diante do anúncio que o anjo lhe faz, que ela conceberá e dará à luz um filho, a sua mente natural faz a pergunta natural: “como é que isso será possível, se eu não conheço varão? Eu não sou casada! Eu nunca estive intimamente com um homem! Como vou conceber e dar à luz um filho?”

Mas o anjo esclarece. E quando o faz, explica-lhe, de forma simples e convicta, a descida do poder sobrenatural de Deus na sua vida!

Maria aceitou essa chamada de Deus? Claro que sim! Mas aí ela compreendeu que não se trataria de uma tarefa fácil. A partir daí, ela já não seria mais a jovem Maria ansiosa pelo seu casamento e de começar uma nova vida, como tantas jovens da sua altura. Ela seria, como ela própria se afirmou, “a serva do Senhor”. A partir deste momento, ela renuncia à sua vontade, aos seus desejos, sonhos e projetos, para abraçar uma única vontade: a do Seu Deus.

Depois de todo este episódio, pensamos que tudo foi fácil e depois do anjo visitar José e esclarecê-lo (pois ele próprio não aceitou nem compreendeu o que tinha sucedido com Maria) então os dias foram passando e foi só preparar o nascimento de Jesus. Mas quantas dúvidas, quantas questões, quantas vezes Maria não deve ter parado para pensar em tudo o que lhe estava a suceder? As pessoas olhavam de lado, falariam dela pelas costas, era criticada. Segundos antes do anjo ter aparecido, Maria era só Maria. Maria era uma jovem, normal como as outras, que ia casar. Mas depois da visita do Anjo, Maria era a serva que daria à luz o próprio filho de Deus!

Uma visita de Deus na nossa vida pode mudar-nos para sempre. Aí está a verdadeira essência da vida, sabermos que, ainda que tenhamos sonhos, projetos e ideias, quando a nossa vida é entregue a Ele, as renúncias que teremos que fazer proporcionar-nos-ão experiências incomparáveis com o poder de Deus!

Maria sofreu uma grande reviravolta na sua vida, mas esta mudou para sempre o curso da sua vida e a sua identidade em Cristo.

O que a fez não desistir e dizer sim ao convite de Deus? Ela conhecia-O. E quando Ele apareceu para mudar os seus planos, ela reconheceu que o que viria não se comparava com o que ela imaginava!

Não basta ouvir. É preciso querer obedecer. Quando juntamos o ouvir com o obedecer, podemos entrar no novo e experimentar tudo aquilo que Deus planeou para nós, que será, como sempre é vindo de Deus, incomparavelmente melhor ao que podemos pedir ou pensar!

Prepare-se para o novo! Esqueça o que ficou para trás e avance para a frente. Tenha um ano feliz e, talvez para o próximo ano por esta altura, posso refletir e dizer: o novo de Deus alcançou-me neste ano!

Feliz ano novo!

Por Ana Ferreira