DIA 11 - Jeremias
50; Hebreus 8
DIA 12 - Jeremias
51-52; Hebreus 9
DIA 13 - Lamentações
1-2; Hebreus 10:1-18
DIA 14 - Lamentações
3-5; Hebreus 10:19-39
DIA 15 - Ezequiel
1-2; Hebreus 11:1-19
DIA 16 - Ezequiel
3-4; Hebreus 11:20-40
DIA 17 - Ezequiel
5-7; Hebreus 12
DIA 18 - Ezequiel
8-10; Hebreus 13
Nesta semana de novembro
queremos desafiá-lo a escolher quatro momentos de todo este ano que passou: um
momento de medo, tristeza, desânimo, angústia. Talvez por um problema que veio
de repente, uma notícia inesperada, a partida de um ser querido; um momento
feliz, em que se riu, divertiu, talvez pelo nascimento de alguém amado, ou um
simples jantar de amigos ou uma festa divertida; um momento em que Deus falou
consigo, talvez uma resposta a uma oração, uma palavra que lhe trouxe ânimo,
algo que você disse: “uau, Deus falou comigo!”; e, por fim, um momento em que
viu um livramento de Deus, talvez não ter morrido num acidente, ter saído bem
de um relatório médico negativo, ter sido curado quando tudo indicava o
contrário!...
Durante esta semana, escolha
esses quatro momentos e comece a meditar neles, segundo o ponto de vista de
Deus. Qual foi o meu nível de obediência? De fé? De gratidão? Como agi com os
outros? Comigo mesmo?
Esta reflexão irá, com
certeza, ajudá-lo a ver Deus nos pequenos pormenores, a meditar sobre o que
podemos melhorar nas nossas relações com os outros, com Deus e connosco mesmo
e, mais do que isso, ajudá-lo-á a tomar atitudes e decisões para aperfeiçoar-se
dia após dia.
E alegre-se: chegou até aqui,
Deus tem algo novo a cada manhã!
DEVOCIONAL DA SEMANA: HISTÓRIAS DE CICATRIZES
“… vê as minhas mãos. Põe a tua mão na marca no meu lado.
Não sejas incrédulo, mas crê!” – João 20:24-29.
“A borboleta pousava e saía dos amores-perfeitos do jardim da
minha mãe. Eu era criança e queria pegar nela. Corri do nosso quintal até à
cozinha e peguei num frasco de vidro, mas, no meu retorno apressado, tropecei e
bati no chão de cimento com força. O frasco esmagou o meu pulso deixando um
corte feio que precisou de 18 pontos pra fechar. Hoje, a cicatriz rasteja como
uma lagarta no meu pulso, contando a história de ferimentos e curas.
Quando Jesus apareceu aos discípulos após a Sua morte, Ele
tinha as Suas cicatrizes. João relata que Tomé quis ver “as marcas dos pregos”
e que Jesus o convidou a pôr os seus dedos nas suas cicatrizes (vs. 25-27).
Para demonstrar que Ele era o mesmo Jesus, Cristo ressuscitou dos mortos com as
cicatrizes do Seu sofrimento ainda visíveis.
As cicatrizes de Jesus provam que Ele é o Salvador e relatam
a história da nossa salvação. As marcas que foram perfuradas nas Suas mãos, pés
e em Seu lado revelam uma história de dor infligida, suportada e depois curada
que pertencia a nós. Jesus fez isso para que pudéssemos ser restaurados e
curados por Ele. Você já refletiu sobre a história que as cicatrizes de Cristo
contam?
Como as cicatrizes do Salvador prometem cura para as feridas
que sofremos? Quais as dores que você apresentará a Ele?
Retirado de Publicações Pão Diário
DIA 11 - Jeremias
50; Hebreus 8
DIA 12 - Jeremias
51-52; Hebreus 9
DIA 13 - Lamentações
1-2; Hebreus 10:1-18
DIA 14 - Lamentações
3-5; Hebreus 10:19-39
DIA 15 - Ezequiel
1-2; Hebreus 11:1-19
DIA 16 - Ezequiel
3-4; Hebreus 11:20-40
DIA 17 - Ezequiel
5-7; Hebreus 12
DIA 18 - Ezequiel
8-10; Hebreus 13
Nesta semana de novembro
queremos desafiá-lo a escolher quatro momentos de todo este ano que passou: um
momento de medo, tristeza, desânimo, angústia. Talvez por um problema que veio
de repente, uma notícia inesperada, a partida de um ser querido; um momento
feliz, em que se riu, divertiu, talvez pelo nascimento de alguém amado, ou um
simples jantar de amigos ou uma festa divertida; um momento em que Deus falou
consigo, talvez uma resposta a uma oração, uma palavra que lhe trouxe ânimo,
algo que você disse: “uau, Deus falou comigo!”; e, por fim, um momento em que
viu um livramento de Deus, talvez não ter morrido num acidente, ter saído bem
de um relatório médico negativo, ter sido curado quando tudo indicava o
contrário!...
Durante esta semana, escolha
esses quatro momentos e comece a meditar neles, segundo o ponto de vista de
Deus. Qual foi o meu nível de obediência? De fé? De gratidão? Como agi com os
outros? Comigo mesmo?
Esta reflexão irá, com
certeza, ajudá-lo a ver Deus nos pequenos pormenores, a meditar sobre o que
podemos melhorar nas nossas relações com os outros, com Deus e connosco mesmo
e, mais do que isso, ajudá-lo-á a tomar atitudes e decisões para aperfeiçoar-se
dia após dia.
E alegre-se: chegou até aqui,
Deus tem algo novo a cada manhã!
DEVOCIONAL DA SEMANA: HISTÓRIAS DE CICATRIZES
“… vê as minhas mãos. Põe a tua mão na marca no meu lado.
Não sejas incrédulo, mas crê!” – João 20:24-29.
“A borboleta pousava e saía dos amores-perfeitos do jardim da
minha mãe. Eu era criança e queria pegar nela. Corri do nosso quintal até à
cozinha e peguei num frasco de vidro, mas, no meu retorno apressado, tropecei e
bati no chão de cimento com força. O frasco esmagou o meu pulso deixando um
corte feio que precisou de 18 pontos pra fechar. Hoje, a cicatriz rasteja como
uma lagarta no meu pulso, contando a história de ferimentos e curas.
Quando Jesus apareceu aos discípulos após a Sua morte, Ele
tinha as Suas cicatrizes. João relata que Tomé quis ver “as marcas dos pregos”
e que Jesus o convidou a pôr os seus dedos nas suas cicatrizes (vs. 25-27).
Para demonstrar que Ele era o mesmo Jesus, Cristo ressuscitou dos mortos com as
cicatrizes do Seu sofrimento ainda visíveis.
As cicatrizes de Jesus provam que Ele é o Salvador e relatam
a história da nossa salvação. As marcas que foram perfuradas nas Suas mãos, pés
e em Seu lado revelam uma história de dor infligida, suportada e depois curada
que pertencia a nós. Jesus fez isso para que pudéssemos ser restaurados e
curados por Ele. Você já refletiu sobre a história que as cicatrizes de Cristo
contam?
Como as cicatrizes do Salvador prometem cura para as feridas
que sofremos? Quais as dores que você apresentará a Ele?
Retirado de Publicações Pão Diário
DIA 18 - Ezequiel
8-10; Hebreus 13
DIA 19 - Ezequiel
11-13; Tiago 1
DIA 20 - Ezequiel
14-15; Tiago 2
DIA 21 - Ezequiel
16-17; Tiago 3
DIA 22 - Ezequiel
18-19; Tiago 4
DIA 23 - Ezequiel
20-21; Tiago 5
DIA 24 - Ezequiel
22-24; 1 Pedro 1
DIA 25 - Ezequiel
24-26; 1 Pedro 2
O ano caminha para o fim e,
não importando o que de momento possa estar a acontecer com cada um de nós, de
uma coisa podemos estar certos: o Seu amor é eterno e dura para sempre!
É tão reconfortante pensar
que Alguém nos ama por cima das nossas circunstâncias, falhas, sem atentar aos
nossos erros e sem nos lançar em rosto os nossos fracassos! Isso tem e deve ser
o que nos sustenta a cada dia. Todos nós deveríamos batalhar para contribuir
para algo melhor, por nós, pelos nossos e pelos outros. Já pensou no quão
importante você é? Sim, você mesmo.
Nenhum de nós pisa esta terra sem
propósito, e se alguma vez questionou qual será o seu, podemos estar certos de
que a resposta a essa pergunta está nas mãos do Criador, do Seu Criador, do
Criador de todas as coisas! Quem melhor do que o Criador de algo para dizer
para quê que esse algo foi criado?
Quero incentivá-lo a ir
mais além, a confiar que Deus o pode levar para mais alto, que os pensamentos
Dele são ilimitados sobre si e que o seu tempo não acabou, muito pelo
contrário, algo Deus ainda quer fazer!
Simplesmente creia e confie!
DEVOCIONAL DA SEMANA: O AMOR SOBRENATURAL DE DEUS
Vivemos em tempos em que a palavra amor se diluiu. Está tão
diluída que se usa de qualquer forma: eu amo alguma coisa, amo os animais.
Usamos a palavra amor para coisas. Está tão degradada! Entende-se que o amor é
qualquer coisa.
A sociedade perdeu a verdadeira revelação do amor e, por isso,
há um défice de amor. Há uma grande quantidade de pessoas que sofrem. Temos uma
sociedade com milhares de homens e mulheres que estão a chorar, órfãos por um
pai que deveria ser o seu protetor; há crianças rebeldes, elevados índices de
prostituição de mulheres que estão procurando o abraço de um homem, porque o
pai lhes batia em casa.
Mas hoje há algo que necessitamos saber: Deus é amor e poder
é o que Ele tem!
Não há nada que possamos fazer para Ele nos amar mais e
também não há nada que possamos fazer para Ele nos amar menos. O amor de Deus
por nós já está completo. Deus decidiu criar-nos e amar-nos, não importando o
que se passa.
O amor é o canal perfeito para desatar o poder de Deus. Não
houve homem mais poderoso do que Jesus, mas diz que quando Ele via as multidões,
Ele movia-se por compaixão e misericórdia. O amor de Deus que Ele carregava era
o canal para desatar o poder.
Deus criou-nos e deu-nos um propósito. Tudo o que Deus cria,
Deus cria com um propósito. Nós somos ideia de Deus. Foi ideia de Deus criar-nos.
Não é um equívoco nem uma coincidência, porque em Deus não há erros nem coincidências.
Deus não cria produtos com defeito!
Muitos dizem: mas eu já fiz tantas coisas más, como posso ter
sido criado perfeito? Sim, foi criado perfeito, mas veio o pecado distorcer a
imagem de Deus na sua vida.
Não existe outra religião no mundo que esteja baseada no
amor. O Cristianismo é a única religião que tem como base o amor.
Deus nos amou quando ainda nós éramos pecadores – Romanos
5:8.
O amor ágape, o amor de Deus, é sobrenatural, nenhum ser
humano o pode ter, a menos que Deus lho dê. O mundo não o tem porque o amor
sobrenatural origina-se em Deus e vai mais além da razão, não há razão para Ele
nos amar. Vai mais além da sabedoria humana, é sem limites, sem restrições, é
eterno e sustém-se a si mesmo. O amor é a expressão mais alta Dele próprio, é a
essência de quem Deus é.
O amor de Deus é soberano, Deus simplesmente nos ama. Não há
nenhuma razão para Ele nos amar. Ele amou-nos na nossa pior condição. Deus
perdoa qualquer coisa, basta nós nos arrependermos de todo o coração, e Ele
perdoará.
Jeremias 31:3.
Deus ama-nos e quer atrair-nos até Ele. Através de Cristo temos
uma nova identidade. Não precisamos mais de sentir-nos inseguros, ofendidos. A
pessoa que tem a revelação de que é um filho de Deus não está mais presa ou
escrava do medo do fracasso, da morte, de ser rejeitado, porque ele sabe que é
um filho, o Pai ama-o e apoia-o.
Quando recebemos a revelação do amor de Deus, como nosso Pai,
todos os tipos de medo são removidos das nossas vidas, porque “o perfeito
amor lança fora o medo” (1 João 4:18).
Conhecer e ter uma revelação do Pai celestial só podemos
alcançar através do Seu Filho Jesus. Muitas vezes, por causa da dor, das
ofensas, das traições, esfriamos o nosso coração e tornamo-nos duros. Deixamos
morrer o amor que havia dentro de nós. Precisamos de ressurreição. Precisamos
da cruz. Precisamos do amor incondicional que flui, que jorra da cruz.
Qualquer amor que nos separa do amor de Deus e da Sua Palavra
é ilegal: o amor próprio, ao dinheiro e aos prazeres. Isso afasta-nos de Deus,
isso não é amor de Deus.
O amor não se supõe, não se assume. O amor expressa-se:
verbalmente, fisicamente e por ações, por obras.
Deus é dono de todo o ouro, de toda a prata. É dono de tudo.
Mas quando quis demonstrar o Seu amor por nós, enviou o Seu Filho! – João 3:16.
Deus procurou em todo o céu, mas quando se preparou para
salvar a humanidade, Ele enviou a Sua maior oferta. Ele poderá ter pensado: “mandarei
pedras preciosas? Um arcanjo? Não, mandarei o meu Filho Jesus.” Ninguém se
pode atrever a duvidar deste amor. Ele ama-nos. Ele enviou a Sua maior oferta.
Há uma frase que diz: “Uma imagem vale mais do que mil
palavras”
Dizem que com uma figura se comunica tanto. A melhor
fotografia do amor de Deus é a cruz.
A cruz é eterna. É o lugar onde Deus pensou em nós.
A cruz
confundiu o diabo. É um mistério. Satanás nunca pensou que um homem lá na cruz
que foi ferido, chicoteado 39 vezes, inocente, pudesse, por trás de tudo
aquilo, salvar uma humanidade inteira.
Se satanás soubesse que por trás da cruz havia amor, ele
tentaria impedir a crucificação de Cristo!
Nunca vamos entender o amor de Deus se não entendermos a
cruz. Porquê a cruz? Porque através da cruz tudo ficou feito, terminado.
Nada nos pode separar do amor de Deus. A cruz é a maior
demonstração do amor de Deus por nós. E a cruz é o lugar mais seguro onde nos
podemos refugiar.
Jesus sabia que por trás da cruz havia amor! Salvação para
toda a humanidade!
Cada área da nossa vida que está cheia de medo, insegurança, aí
precisamos do amor de Deus. Não precisamos de nos preocupar com o futuro, quando
confiamos no Seu amor. Toda a temporada começa com confiança. Confiamos no Seu amor?
Somos especiais para Deus. Ele espera que viremos os nossos
pés e passos até Ele. Que nos aproximemos Dele. Por isso criou-nos, para ter
comunhão connosco. Porque nos ama. Crês tu nisso?
DIA 25 - Ezequiel
24-26; 1 Pedro 2
DIA 26 - Ezequiel
27-29; 1 Pedro 3
DIA 27 - Ezequiel
30-32; 1 Pedro 4
DIA 28 - Ezequiel
33-34; 1 Pedro 5
DIA 29 - Ezequiel
35-36; 2 Pedro 1
DIA 30 - Ezequiel
37-39; 2 Pedro 2
Vários homens e mulheres na
Bíblia tiveram experiências pessoais com Deus que mudaram a sua forma de ver a
vida. Na verdade, a forma como conheceram Deus, deu-lhes características e
perspetivas únicas, que não aconteceriam se não fossem essas experiências.
Estamos na reta final do ano,
e tivemos, com certeza, momentos em que fizemos este plano com mais ou menos
intensidade, com maior ou menor foco. Muitas vezes, não conseguimos, outras
tantas, foram motivo de explorarmos e conhecermos mais a Palavra do nosso
Criador.
O que importa realçar é que
todas as experiências pelas quais passamos na vida conseguem determinar quem
somos e quem poderemos chegar a ser.
Homens como Abraão e Moisés,
um dia conheceram Deus face a face. Abraão viu-O como o “El Shaddai”, que
significa o “Deus Todo-Poderoso” e Moisés conheceu-O como o “Grande Eu Sou”.
Essa visão que tiveram de Deus, essa revelação da Sua pessoa, transformou todo
o seu futuro. Abraão, depois de conhecer Deus dessa forma tornou-se o “Amigo de
Deus”, o “Pai da fé” e Moisés uma figura de Cristo que libertou o povo da
escravidão. Ver Deus deu-lhes uma nova identidade, um novo reconhecimento da
sua própria pessoa.
Isto faz-nos perceber que, à
medida que mergulhamos no conhecimento da Palavra, podemos não só conhecer
melhor Deus como nos conhecer melhor a nós mesmos. Quem somos hoje e quem somos
chamados a ser.
Não desista de prosseguir a
estudar e a ler a Palavra deste Deus que O ama, e que está disposto a mudar a
sua perspetiva de si mesmo. Não é o que somos hoje que determina quem somos
amanhã. Mas serão, com certeza, as escolhas de hoje que determinam quem seremos
amanhã!
DEVOCIONAL DA SEMANA: A FÉ COMO ÚNICA CERTEZA NA VIDA
Vivemos num mundo em constantes
mudanças, em tempos insólitos. Ao longo dos séculos, vários são os parâmetros,
as filosofias e as correntes ideológicas que, de alguma forma, regem o mundo e
a sociedade. Isso significa que uma cosmovisão, ou a forma de pensar e ver o
mundo, de há centenas de anos, não pode servir de modelo para o mundo que
vivemos hoje. Aliás, atrevo-me a dizer que até a cosmovisão que tínhamos há uns
meses atrás, não se compara com a forma como vemos e veremos o mundo nos
próximos meses. Isso deixa-nos claro, que as correntes filosóficas, os
pensamentos, as ideologias que surgem, não podem, em nenhum momento e de
nenhuma forma, serem a base para apoiarmos, firmarmos e, até, segurarmos a
nossa vida. Porque uma coisa as caracteriza: a incerteza.
A forma como vivemos o mundo hoje é bem
diferente do que vivíamos há uns meses atrás. As prioridades mudaram: há pouco
tempo falávamos de eutanásia, agora apressamo-nos a salvar vidas. Penso que por
mais que o homem tente, há um senso de eternidade, um medo do desconhecido, que
o envolve e não o faz descansar. De repente, as pessoas estão à procura no baú
de recordações e receitas, começam a valorizar a família e as pessoas que têm
ao seu redor, dão conselhos de segurança e animam-se umas às outras com a frase
que ficou célebre: “Tudo vai ficar bem!” Que necessidade tem o homem de
sentir-se seguro, de sentir que tem o controlo, quando percebe que não o tem e
que lhe fugiu a capacidade de decidir, passou a estar sujeito às deliberações
de outros!
Tudo isto nos faz perceber o quão
inseguro e instável é o nosso mundo; quando menos esperamos a realidade muda, e
não muda só por um momento, por um tempo, mas muda de forma a condicionar para
sempre o curso da vida, das decisões, da economia, da própria História!
Chegando a esta conclusão, qualquer um
de nós pode facilmente entender que a vida como a conhecemos não pode
sustentar-se em algo que, no fundo, concluímos que é instável. A nossa vida tem
que ter um fundamento muito mais firme, claro, sustentável. E isso leva-nos a
chegar à conclusão que, a única coisa verdadeiramente firme que nos dá
segurança do que aconteceu ao nosso passado, do que sucede ao nosso presente e
do que sucederá ao nosso futuro, é a Palavra de Deus!
“Passará o céu e a terra, mas as minhas palavras não passarão” – Marcos 13:31.
A Palavra de Deus é a única que não muda, independentemente das crises
mundiais, dos problemas atmosféricos ou das tempestades económicas!
Muito pelo contrário, ela protege-nos, antevê todos esses
acontecimentos, e permite-nos estar um passo à frente de todas essas situações!
É certo que, como filhos de Deus, precisamos de buscar o Seu rosto a cada dia
para receber a Sua graça divina. Não obstante, nem todos os cristãos
experimentam essa graça e avivamento. Para experimentar isso, temos que nos
preparar. Temos que desenvolver a nossa cosmovisão por meio do conhecimento e
da compreensão do mundo espiritual. Precisamos de aprender a ver o mundo da
forma como Deus o vê, para alcançarmos a verdadeira e plena felicidade.
Génesis 1:2-3 diz:
“E a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do
abismo; e o Espírito de Deus se movia sobre a face das águas. E disse Deus:
Haja luz. E houve luz.”
De uma forma simples, podemos ver como a
terra, o abismo e as águas pertencem a um mundo visível. Mas Deus, que pertence
ao invisível, declarou sobre a terra, sobre o mundo visível, “Haja luz” e houve
luz. Todas as coisas que hoje vemos e conhecemos, desde o sol, a lua, as
estrelas, os mares e a terra, foram criados por um Deus invisível!
E quando nós entendemos que estamos
neste mundo, sujeitos ao espaço, à matéria e ao tempo, mas que, ao mesmo tempo,
podemos também ter acesso ao mundo espiritual, invisível mas real, então
podemos facilmente entrar numa compreensão de que nos é possível experimentar
algo poderoso, pois a dimensão espiritual cria, governa e transforma as nossas
circunstâncias de tempo, espaço e matéria!
O nosso Deus é sem limites, exatamente
porque vive numa dimensão que não tem limites! Quando entramos nessa dimensão,
pela fé Nele, é possível experimentar e receber algo diferente e sobrenatural,
que nos transcende mas que nos alcança!
A fé está relacionada com obediência, pois é disso que ela realmente
trata. A fé ajuda-nos a reverter as situações da vida, a superar as limitações
e fraquezas e, assim, alcançar a felicidade.
É interessante observar os milagres de
Jesus. Quando as pessoas se aproximavam com as aflições da vida, com doenças,
morte, enfermidade, angústias, Jesus não dizia: “Eu curei-te”, mas dizia “a tua
fé te curou”. E ele dizia isto, quando agia através do homem. Ou seja, quando
havia fé no homem para receber Dele. Quando acalmou a tempestade, ou
multiplicou os pães e os peixes, fê-Lo por Ele mesmo, porque aí não havia o
elemento fé do homem. Sempre que Jesus agia por intermédio da fé que encontrava
no homem, ele nunca deixou de dizer: “a tua fé te curou”. O fundamental é que Jesus agia segundo a fé que Ele
encontrava no homem. O mesmo acontece hoje. Deus procura em nós fé, para que
possamos superar as limitações e fraquezas da nossa vida.
Em Marcos 5:21-43, temos a descrição de
como Jairo, um dos principais da sinagoga, procura Jesus e pede-Lhe que vá até
à sua casa, para curar a sua filha.
Quando Jesus e Jairo se dirigiam para
lá, um dos seus servos correu ao seu encontro e, em lágrimas, disse-lhe:
“- A sua filha já está morta. Não
incomode mais o Mestre”.
Que misto de emoções e sentimento não
estariam ali, no coração de Jairo! Angústia, desespero, tristeza, frustração,
com certeza se apoderaram dele. A última esperança estava em Jesus, mas já
tinham chegado tarde demais. Tudo à sua volta estava destruído, a morte
consumada. Mas é aí que Jesus lhe diz: “Não temas; crê somente”. Se Jairo agisse conforme as suas emoções, no que ele estava a
ver, simplesmente poderia dizer-Lhe:
– Não ouviste? Já morreu. Vou crer em
quê? Já não há nada que possamos fazer!
Mas não foi isso que ele respondeu. Não importando o que
provavelmente ele estava a sentir, ele decidiu crer! E foi essa decisão que levou Jesus até à menina e ela
ressuscitou!
A fé não é uma emoção, é uma decisão. Eu
decido, eu escolho crer em vez de ficar paralisada com o que a realidade me
mostra. Fé é crer em Deus e na Sua Palavra, ainda que o coração esteja magoado,
frustrado e desesperado. Ainda que o medo me queira assombrar. Em todos os
momentos, sejam fáceis ou difíceis, eu vou crer!
Muitas pessoas dizem ter fé, mas, na
realidade, o que elas têm é simplesmente uma forma positiva de ver a vida. Mas
quando as circunstâncias difíceis chegam, aí é que vemos realmente a fé de
alguém; é quando as circunstâncias são adversas que se revela o tamanho da fé.
É quando a pessoa atravessa uma situação frustrante, que se pode saber se a sua
fé é viva ou morta. Se se vai apegar a Deus, ou desesperar perante a
circunstância.
Muitas vezes, Deus vai deixar-nos
caminhar aparentemente sozinhos, tomarmos decisões e fazermos com as nossas
próprias forças. Mas é quando chegamos àquele momento em que entendemos que
nada mais podemos fazer por nós mesmos, é quando entregamos tudo a Ele e
dizemos: “Eis-me aqui, faz a Tua vontade em mim, guia-Me no teu propósito”, que
verdadeiramente a vitória chega! Deus, às vezes, vai permitir-nos chegar ao
ponto de nós mesmos entendermos onde está a nossa confiança, e quando nos
aprova no exame, Ele vem e manifesta o Seu poder e autoridade.
Por nós mesmos não podemos, mas pela fé em Deus, poderemos
alcançar todas as vitórias.
A fé, em Deus e na Sua Palavra, é o
único fundamento onde realmente podemos apoiar a nossa vida. A fé em Deus é, realmente,
a nossa única certeza na vida. porque mesmo que, à nossa volta, tudo desmorone,
a incerteza seja uma certeza, há algo eterno e vivo que não muda e que deve
ser, essa sim, a certeza onde está fundamentada a nossa vida: a Palavra de
Deus! Essa é eterna, verdadeira e jamais falha! Enquanto o mundo se corrompe, a
Palavra de Deus permanece fiel e segura. Num mundo incerto, a Palavra de Deus é
a nossa segurança e certeza! Tenha nela a Sua esperança!
Ana Ferreira - blog: www.
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